Skip to main content

Leonardo Libman traz uma nova edtech para a coluna de maio e afirma: as edtechs estão mudando a forma de aprender, e o caminho é sem volta

O mundo está em constante evolução. Eventos que antes eram considerados irrealizáveis e impossíveis, hoje fazem parte de nossa realidade. Quem imaginaria que um pequeno aparelho na palma de nossa mão nos permitiria acessar um universo de conteúdo e informação de forma irrestrita e imediata?

As formas como interagimos, estudamos, nos comunicamos e vivemos foram significativamente alteradas pelos avanços tecnológicos. Devido ao surgimento e difusão de ferramentas tecnológicas para a educação, este segmento vem passando por uma mudança extraordinária e sem precedentes. A incorporação de startups com novas tecnologias em ambientes educacionais abriu caminho para a aprendizagem contemporânea, caracterizada por uma maior ênfase no engajamento, interação e individualização. Como resultado da pandemia do Covid-19, o aprendizado convencional em sala de aula foi interrompido e o aprendizado remoto se tornou o padrão em todo o mundo. Isso acelerou o desenvolvimento das edtechs em escala mundial.

A aprendizagem móvel é uma tendência exponencial. Com aumento de dispositivos móveis, os alunos terão cada vez mais mobilidade e flexibilidade no acesso a conteúdo didático em tempo real, para os alunos aprenderem  em movimento. Aprender e ensinar não está limitado a sala de aula. Precisamos superar que os muros das instituições de ensino não devem ser limitadores ao intercâmbio de conhecimento. É o caso da Seren, edtech que promove experimentações vocacionais sobre o mundo das profissões de forma síncrona e ao vivo para que alunos encontrem a profissão que mais se identificam, garantindo mais assertividade no processo de escolha.

Ferramentas de tecnologia educacional personalizadas estão se tornando mais comuns nas salas de aula atualmente. A aprendizagem personalizada é uma estratégia instrucional na qual as lições são alteradas por aluno para melhor atender às suas necessidades e áreas de interesse. Diversas edtechs têm desenvolvido sistemas que empregam algoritmos de aprendizado adaptativo para fornecer aos alunos planos de aula individualizados. Por meio de análises de dados, esses sistemas monitoram o desenvolvimento de cada aluno e fornecem sugestões específicas de melhoria contínua.

Trago o caso da Letrus, premiada pela Unesco, que possui uma plataforma de desenvolvimento da capacidade da escrita, que utiliza tecnologia educacional e inteligência artificial para a evolução da escrita dos  estudantes.

Este programa permite que o estudante escreva redações sobre diferentes temas e obtenha correções e orientações imediatas. Por sua vez, os educadores recebem dados e gráficos sobre o desempenho da sala e dos alunos individualmente, podendo utilizar estas informações para auxiliá-los e também na preparação e desenvolvimento das aulas. Os feedbacks para os alunos de forma mais rápida e dinâmica proporcionam um maior estímulo à reflexão, além de otimizar estrategicamente a longa jornada do professor na correção manual de redações que duram semanas, geralmente fora do horário de trabalho.

O aprendizado se tornará ainda mais envolvente e imersivo com fortalecimento das  edtechs que promovem transformação, algo que podemos prever se a tecnologia continuar avançando em seu ritmo atual de desenvolvimento.

As edtechs estão mudando a forma como aprendemos e continuará a fazê-lo de forma cada vez mais precisa.

Compartilhe: