Skip to main content

Dificuldade de fixação de conteúdo é uma das maiores adversidades na jornada de estudo dos alunos do ensino básico segundo o aplicativo Reforça

O Reforça — aplicativo de reforço escolar desenvolvido pela edtech brasileira Prouser Apps — realizou um levantamento sobre os hábitos de estudo dos usuários do app entre os meses de outubro e novembro do ano passado. Foram ouvidos 133 estudantes com idades superiores a 11 anos do ensino fundamental e médio de escolas brasileiras.

De acordo com a pesquisa, 64% dos alunos mantêm uma frequência diária de estudos e 65% dos entrevistados utilizam a internet como principal ferramenta para a jornada de estudos. No entanto, a dificuldade de fixação foi apontada como o maior obstáculo no processo de aprendizagem, por 33%.

Em um cenário onde 31% dos estudantes têm a aprovação no vestibular/Evem como principal razão para os estudos, 11% consideram os materiais didáticos limitados. A pesquisa aponta, ainda, que 55% dos usuários consideram que poder lembrar do conteúdo por mais tempo facilitaria nos estudos. Nesse contexto se destacam os aplicativos auxiliares que contam com tecnologias de flashcards, textos e áudios como o Reforça, por exemplo.

“A metodologia dos flashcards é uma técnica excelente para trabalhar o processo de cognição, já que está ligada a duas teorias do aprendizado: o active recall e a repetição espaçada. Assim, a famosa curva do esquecimento diminui bastante”, explicou Rodrigo Murta, CEO da ProUser Apps, empresa responsável pelo aplicativo Reforça.

A tecnologia avança como apoio na formação estudantil

Ainda existem desafios de acesso à internet nas casas dos alunos. Mas esse cenário vem melhorando ao longo dos últimos anos. A Pesquisa Tecnologia da Informação e Comunicação, feita com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadTIC) de 2021, aponta que 96,3% das famílias brasileiras possuem smartphone e 99,5% dos domicílios contam comacesso à internet, sendo o celular o principal dispositivo de acesso.

Nesse sentido, o setor de educação continua investindo em diferentes metodologias e ferramentas totalmente atreladas a novas tecnologias. Nos últimos três anos, com a necessidade do EAD, surgiram inúmeras plataformas de ensino e aplicativos por assinatura como complemento aos estudos.

O modelo que funciona por assinatura, em que o aluno paga uma mensalidade para ter acesso a materiais de estudo e cursos, deve crescer e se desenvolver ainda mais, já que oferece uma maior flexibilidade para os estudos (liberdade de consumir o conteúdo onde quiser, sem restrição de horário). Isso inclui também o uso do WhatsApp como plataforma de conteúdo para o ensino.

Também ganha destaque a metodologia ativa, forma de aprendizagem na qual o professor adquire o papel de mediador e os estudantes passam a ter uma participação mais ativa e autônoma no processo. Esse formato deve ganhar ainda mais força com o suporte de ferramentas digitais em formatos de áudio, vídeos, animações, aplicativos, redes sociais, bibliotecas digitais, plataformas de aprendizagem, etc.

“Apesar de ProUser ser uma empresa de tecnologia, não acreditamos que a tecnologia vai substituir os formatos tradicionais de ensino, principalmente a escola ou um professor. A tecnologia está aí para complementar o processo de aprendizagem e todas as soluções tecnológicas que se dedicam à educação devem ter educadores no centro das decisões da solução. Na ProUser, temos professores que, além de produzirem conteúdos, fazem parte do time de produtos”, reforçou Murta.

Compartilhe: